Organização.

Finalmente! Uma metapágina ao estilo das postagens antigas do sintofaltadascartas. Aonde eu re(clamo) e solto tudo o que estou pensando. Pra me livrar do que faço, me culpando por fazê-lo e mostrando! Ah. Tô cansando. Isso dói. É um sentimento duro.
Não tenho coragem e disposição para fazê-lo e desatinar. Talvez eu esteja envelhecendo. Melhor eu pular logo para o assunto que queria falar, antes de fazer todos esses prenúncios e já fazendo. Ah, a capacidade de me enrolar e me auto degradar enquanto faço isso! Gente do céu e da terra.
Queria falar que talvez isso trate do que eu queira falar, que é a necessidade de organização em minha vida. Hoje em dia, comecei a organizar o meu quarto, e nas coisas já vejo um valor, e uma aura afetiva. Organizo também os meus blogs, os meus cadernos e espaços de desenho. Agora, já começo a decidir aonde vou escrever o quê antes de começar a escrever. A própria localidade já traduz, e muito, o tom do que virá.
aqui, n'o Breu Azul, quero me aproximar das lendas, deixando-as amáveis e com cara de lembrança. Lá no Sinto Falta, quero continuar com sonhos acordados, passeios que compartilho, ou, qualquer coisa que me seja parecido com por lá.
Arranjei uma mesa de estudo. AAAAAAAAAAAAAAARGH
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Refaço esse post. Acho que falando, encontrei o meu lugar na fala e vou redizer tudo o que eu já disse. Estou mais calmo e mais sereno agora. Eu demoro um pouco pra ficar nesse estado. Um artifício da escrita que vejo, é de poder apagar as coisas. Mas isso luta com a minha vontade antiga de deixar as coisas soltas e estarem lá para ambas falarem. Imagino que isso seja o meu aprendizado sobre a escrita. Me preocupo tanto com as impressões iniciais, mas também com a forma final agora. Resolvi deixar o post antecedente aí encima, com estes ditos que eu o apagaria, mas na verdade, eu preciso dos dois. Agora com mais calma, vou me deitar sobre os assuntos dali de cima. O valor afetivo das coisas foi uma coisa que fiz com meus livros. Coloquei os livros lado a lado do que significavam pra mim, e quais eu achava semelhantes a quais. É interessante ver onde cada autor fica, em minha estante. Depois, consegui me fazer um espaço de estudo, com uma mesa e uma cadeira. Lá, também é sagrado que é onde estudo as moedas chinesas. Por ser sagrado, não deixo a tecnologia do meu computador macular a mesa enquanto estou lá. Vou ter de pensar em como fazer quando a banda vier tocar, essa mesa fica de ponta cabeça. Pois pois. Agora, é interessante que objetos que eu tinha, estão começando a ganhar também este sentido. Os livros simbolizam também partes de minha vida, como também partes de mim. E tem livro pelo quarto todo, proposital e não propositalmente espalhados, acho que é o ponto de convergência entre minha desorganização e minha organização, nisso, posso falar feliz, que estou satisfeito e de boas com isso. Só me falta um lugar legal pra digitar os meus trabalhos aqui no computador, visto que só posto da cama (ou da rede). Certo que quando vou escrever algo de sonho acordado, é muito melhor eu estar na rede por estar no embalo do sono e do vento. Talvez, eu esteja indo de acordo com os Feng Shuis e tenha de achar um outro cômodo da casa para eu trabalhar. Lá, eles dizem que quarto é para descanso, sexo e intimidade. Eu já tô metendo os estudos porque acho que são orgânicos a mim, e meter trabalho aqui dentro não está me soando uma boa ideia nesta linha de pensamento.
Pois. Quase todos os meus escritos foram escritos diretamente do meu quarto, de minha intimidade, assim como este post, e aqueles pensamentos ali de cima. Quando eu ía à Unifor, me sentia estranhamente produtivo, e também inspirado. Seja para desenhar ou para escrever. O que era um bocado estranho, já que eu ía para lá objetivando outras coisas como apenas estudar e ser um aluno normalizado que cumpre a grade curricular. Talvez eu precise de um escritório, ou ainda, de algum hábito de escrita que eu ainda não tenha.
Pois pois. Tem um álbum que gosto muito do título, ' Do Umbigo para o Mundo '. E é bem isto. Sair deste meu quarto e ir para o mundo. Sinto que está propício.  Mas ainda, sobre os escritos de Universo e Vida, acho que me acompanham para onde eu vou.
Se não me engano, escrevi-o, a segunda parte, na Unifor.
Agradeço, este conto foi muitas coisas para mim.

Sorrio e rio, quando percebo que a forma desse post está familiar. Ele começa comigo falando como estou, indo pelo meu pensamento até chegar em algum lugar que tá dá. A história e o pensamento nascem livres da ansiedade, e de meus próprios pensamentos também. Gosto deles assim, mas só posso rir com a alma quando vejo que tenho uma vontade boba de unir as coisas.
Talvez, já estejam unidas, mas unidas de mãos dadas.

Me lembrei do haicais de Mira, agora, os linkei ali encima. E fui ler Depois me Lembrei de Mira, e achei adequado, apropriado e bonito. Vi algo que antes não via. Realmente a dar-se as mãos, uma e depois a outra assume. O ciclo de Mira é variável, tão logo, precisa de boa sorte, estudo e cuidado para ver Mira mudar.

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